Espiral Exponencial

E eu que pensava que a série Lopes da Silva do Gato Fedorento já tinha terminado... DVD lançado e lá enganam o pessoal! Pois é verdade, a temporada precursora do "Diz que é uma espécie de Magazine" continua viva, lá para os lados de Bragança.

Lopes da Silva, treinador do Bragança que amanhã enfrenta o Belenenses nos quartos-de-final da Taça de Portugal, tem a seu cargo o último classificado da Série A da II Divisão, posição explicada pela natural aposta na Taça de Portugal. E, depois de ter protagonizado toda a anterior série, já se mostrou disponível para aparecer no "Magazine" tal como fez David, o herói do Atlético no Dragão.

Vamos lá ver se consegue tornar-se o maior lá da aldeia... O próximo sketch está marcado para amanhã às 14h30min, no Estádio Municipal de Bragança.

Podem visitar o site aqui!

Gosto de frango... Haverá pouca gente de não gosta, para muitos será um alimento indiferente. Na verdade o frango em si não é nada de especial, mas presta-se à confecção de múltiplas e extremamente variadas maneiras, tornando-o, pelo menos nalguns casos, um alimento bastante apetecível. Frango de churrasco, frango assado, frango frito, frango estufado, strogonoff de frango... Até mesmo uma canjinha bem feitinha é, para mim, uma sopa bastante interessante. (já agora, já pensaram que quando se fala em sopa pensa-se sempre em algo saudável, com legumes, e em como a canja, cuja receita mais pura e simples não contém qualquer elemento hortícula, ostenta sem pudor essa mesma designação?)

No entanto o frango não será propriamente o alimento mais adequado para uma refeição partilhada por uma quantidade de pessoas relativamente elevada. O perú, por exemplo, é apropriado para uma ceia de Natal, alimentando toda a família, mas um churrascozito dá, com (enorme) boa vontade, para 4 (que comam muito pouco). Os frangos caseiros irão um pouco mais além...

Daí a minha vénia a um certo cozinheiro de seu nome Costinha, a prestar serviço ali para os lados de Belém, que preparou divinalmente na passada segunda-feira um franguinho capaz de alimentar todos os academistas deste país e por esse mundo fora!

E pronto, está definido o quadro de jogos dos quartos-de-final da Taça de Portugal. Tal como previ saiu mais um "histórico" à minha Briosa... Não estava à espera é que se chegasse este ano às meias-finais sem qualquer um dos chamados "grandes"!

Aqui fica o resultado do sorteio. Os jogos estão calendarizados para o próximo dia 28 de Fevereiro.

Hoje escrevo o meu primeiro post sobre desporto, mais propriamente futebol. Nunca pensei que demorasse tanto! Ao longo do mesmo vão ficar a conhecer a minha preferência clubística, se bem que quem visita este blog nesta altura não terá dúvidas quanto a isso...

Foi fim-de-semana de Taça de Portugal. Desde sempre que me é uma competição muito querida, talvez por dar uma hipótese aos clubes das divisões inferiores de medirem forças com os do 1º escalão e, nestes casos, mostrar a todos a verdadeira festa do futebol, com romarias de famílias inteiras e estádios cheios ao domingo à tarde (neste caso até foi ao sábado), como acontecia no passado já algo remoto. Ou então será pela tradição que o meu clube tem na competição, tendo ganho a primeira Taça de Portugal disputada, em 1939, e contando também com algumas finais históricas, como em 1969. O facto da minha Associação Académica de Coimbra não lutar pelo campeonato também contribuirá... Penso que será um misto destas razões.

Ficou definido o quadro de equipas para os quartos-de-final. A Académica lá se superiorizou tranquilamente ao surpreendente Atlético, com todas as cautelas e respeito que o adversário impunha, num encontro que acabou por ter um final algo cruel... Apesar da sua superioridade (não avassaladora) ao longo da partida, o golo já nos descontos, numa altura em que o prolongamento estava à vista de todos, terá enchido os corações das gentes de Alcântara de desgosto.
Nos outros encontros nada, a meu ver, particularmente surpreendente. O Varzim, com um Mendonça que reclama outros voos há alguns anos, bateu um Benfica desinspirado que teve no golo que marcou antes do intervalo o pior que lhe podia acontecer. Ao não demorar muito a repôr a igualdade partiu para a 2ª parte a pensar que mais cedo ou mais tarde aquilo se resolvia. Erro fatal, e lá se resolveu mas para o outro lado. O Bragança venceu a Naval fruto dum misto de crença e garra que caracterizam as equipas dos escalões inferiores nestas circunstâncias e duma falta de motivação por parte dos figueirenses. No resto tudo normal, com Braga (isento), Belenenses, Sporting, Beira-Mar e Boavista também qualificados.

E neste momento aguardo com ansiedade o sorteio. À Académica têm surgido pela frente emblemas com história na competição (V. Setúbal, Leixões e Atlético) e tudo indica que assim continuará. De facto, dos clubes ainda em competição apenas os "secundários" Varzim e Bragança ainda não lograram vencer uma Taça de Portugal. O meu palpite vai para um Académica-Belenenses, mas é claro que o meu desejo passa por jogar em casa com o Bragança... Daqui a 2 horas dissipam-se as dúvidas!

Ora bem, como considero ridícula a quantidade de debates, artigos de opinião, entrevistas e similaridades à volta do referendo vista neste país nos últimos tempos, clara e notoriamente baixa com todos a desesperarem por mais, cá vai a minha visão das coisas...

Ontem lá fui eu votar, como faço sempre que é pedido ao povo português que se expresse democraticamente, seja qual for a razão. Fui sozinho, mas por escassos segundos não me cruzei com um bom amigo meu, que arrancava no seu Mazda preto na precisa altura que eu saía do edifício. O seu voto foi, muito provavelmente, no sentido contrário do meu, facto que não me impediu de ter ficado contente pela sua presença. Aliás, sabia perfeitamente que não deixaria de ir votar e é precisamente este o primeiro facto a merecer a minha atenção: acho incrível que praticamente 3 em cada 5 portugueses não tenham sentido em si o dever cívico de ir votar, bem como a importância da questão colocada em cima da mesa. A abstenção baixou uns insuficientes 12% em relação a 1998, isto apesar de toda a campanha, de toda a mediatização, de todo o apelo ao voto. Para mim está visto, o povo português não merece ser consultado e a não ser que se pergunte se o Pepe deve ir à selecção ou se a Floribela deve ou não ficar com o conde, qualquer referendo futuro será certamente tão vinculativo como os dois já realizados.

Ainda assim não posso deixar de ficar contente com a "vitória" do sim. Nunca escondi o sentido do meu voto, sem no entanto entrar em campanha. Qualquer um dos lados possui argumentos válidos (o que não impediu todos aqueles que participaram nas campanhas de optarem mais regularmente pelos argumentos estúpidos, igualmente divididos pelas duas ideologias, ou mesmo pelo ataque simples e gratuito) e penso que cada um devia ouvir a sua voz interior para votar em consciência. Eu nunca hesitei, sempre soube muito bem onde ía colocar a minha cruzinha, pois à pergunta que me colocaram não podia responder doutra forma. Isto apesar de ser completa e totalmente contra o aborto, e de achar que o governo devia investir seriamente no apoio às mulheres grávidas, ao invés de em clínicas especializadas para o efeito, para que a interrupção da gravidez seja efectivamente o último recurso. Mas não foi a linha de actuação do governo que foi referendada...

A animação abaixo contém uma breve lição de história mundial. Em cerca de minuto e meio fica-se com uma visão geral da geografia política ao longo dos tempos. De notar que o Médio Oriente sempre esteve metido "na confusão"... Muito interessante!